investidor

>Investidor, eu?

Posted on setembro 5, 2010. Filed under: Bovespa, investidor, investimento, poupança, Renda |

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Na década passada um grupo de 210 moradores da cidade de Bauru se reuniram e criaram um clube de investimento para aplicar na bolsa de valores – Bovespa – e com o capital montar uma escola infantil de grande porte. Começaram com uma aplicação mensal de R$ 50 reais cada um. Em dois anos construíram o educandário que conta com mais de 200 alunos, 20 profissionais contratados e renda líquida acima de R$ 300 mil.
O exemplo mostra que é possível a qualquer cidadão comum investir. E mais importante ainda: Apresenta o quanto podemos apostar na geração de empregos e na formação de um patrimônio que tenha função social, gerando resultados benéficos para toda sociedade.
Um país não vive sem poupança, sem investimentos. É com recursos advindos dela que a nação investe em saneamento, educação, transportes, moradia. O Japão é um exemplo a ser seguido: após as consequências desastrosas da 2ª guerra mundial, o sofrimento dos japoneses ensinou o povo a ser precavido, poupar e se transformar em uma das maiores economias mundiais.
Para que investir se eu não sei qual futuro terei? Por que vou investir agora e não gozar do que ganhei se nem sei quantos anos viverei? São frases como essas, ditas no dia-a-dia e plantadas no passado por quem nem conhecemos, que ficaram populares e merecem uma reflexão mais profunda.
Quando casamos pensamos em viver quantos anos? E o plano de ter filhos é para conviver com eles apenas alguns meses? Analisando a questão percebemos que os planos são de vida e não de morte. Então, por que quando se trata de dinheiro invertemos os valores e fazemos planos de morte?
Nossos hábitos de ganhar para gastar e de viver pensando somente em consumir trazem resultados indigestos e consequências calamitosas. Vemos famílias se esfacelarem por questões financeiras todos os dias, brigas homéricas entre casais, pais e filhos, patrões e funcionários, e até amigos perdem amizade por questões envolvendo dinheiro.
Outra dificuldade é o costume de achar que investir é para ricaços, o que não é verdade. Investir é para todos e já existe até a possibilidade de comprar Títulos do Tesouro Nacional com apenas duzentos reais. Acesse o site, leia, informe-se, veja as corretoras credenciadas, cadastre-se e receba uma senha. Pronto! Já estás em condições de comprar títulos do governo federal com segurança do capital, da renda, da liquidez e do sigilo.
Para quem quer negociar junto ao gerente de banco, procure os fundos administrados por eles: oferecem bons rendimentos e segurança. Mas cuidado com as taxas cobradas, elas podem pegar parte grande do capital aplicado.
Outra opção, além de comprar ações, são os clubes de investimentos, como o de Bauru. Junte alguns amigos, chame seu consultor, o contador e pronto. Todos juntos aprendendo coisas novas, se divertindo e ainda ganhando dinheiro. Pense nisso, mas pense agora!
Saulo Gouveia Carvalho (www.seubolso.net)
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>Consultores recomendam compra de ações da Petrobras

Posted on agosto 4, 2010. Filed under: ações da Petrobras, capitalização, consultor, Consultores, empresa, estatal, investidor |

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Pressionada pelo governo, a estatal adiou de julho para setembro a oferta pública de ações necessária para capitalizar a empresa e, com isso, levar adiante seu plano de investimento de R$ 224 bilhões entre 2010 e 2014.
Estima-se que a capitalização arrecade entre R$ 50 bilhões e R$ 100 bilhões.
O ambicioso plano de capitalização, porém, ainda está cercado de incertezas. A principal delas é com relação ao valor dos 5 bilhões de barris em reservas que a empresa receberá da União.
“Os analistas estão com dúvida sobre o preço das ações, uma vez que ainda não se sabe o valor do barril”, afirma Reinaldo Zakalski, diretor-executivo da BI Invest.
O cenário de incertezas foi reforçado no último domingo (1º). Segundo reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, a Petrobras teria reformulado a forma como a capitalização será levada adiante.
De acordo com o jornal, a oferta de ações, inicialmente restrita aos atuais acionistas, deverá ser modelada como oferta global, ou seja, será aberta a todos os interessados no Brasil e no mundo (leia texto na íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Desde que anunciou o adiamento de sua capitalização para setembro deste ano, as notícias em torno da Petrobras têm causado insegurança no mercado.
Apesar do cenário, consultores ouvidos pelo UOL Economia acreditam que o momento é bom para comprar papéis da estatal (PETR3, PETR4), mas lembram de que se trata de um investimento a longo prazo.
Com a mudança no modelo, os atuais acionistas perderiam o chamado direito de preferência. Além disso, as regras formuladas pelo governo para o uso do FGTS na capitalização não teriam mais sentido.
Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira, a Petrobras reiterou sua intenção de realizar o processo de capitalização com prioridade de alocação aos detentores de ações de emissão da companhia.
Eleições
Outro problema que tem influenciado negativamente o mercado é a incerteza de que o processo será realmente levado adiante em setembro. Isso porque o clima eleitoral pode influenciar o mercado, já que a capitalização ocorreria perto do primeiro turno das eleições.
“Foram surgindo várias dúvidas durante o processo de capitalização, e isso foi deixando os investidores indecisos. Quando parecia que ia sair em julho, a capitalização foi adiada para setembro. Isso trouxe ainda mais dúvidas para os investidores”, afirma Daniley Ferreira Rodrigues, sócio-diretor da Método Investimentos.
Bom momento
Em meio a esse cenário, os papéis da Petrobras acumulam forte queda nos sete primeiros meses do ano.
De janeiro a julho, as ações preferenciais (que possuem preferência na hora de receber dividendos, mas não têm voto) desvalorizaram-se 23%, segundo a consultoria Economatica. Esse foi o sexto pior resultado dentro do Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista).
As ações ordinárias (aquelas que dão direito a voto) tiveram perda de 22,1%, sétimo pior desempenho. No mesmo período, o Ibovespa acumulou queda de 1,56%
A queda no preço das ações da estatal nos últimos meses, porém, pode ser vista como uma boa oportunidade.
“Parece ser um momento interessante para comprar ação da Petrobras. Mas sempre pensando no médio e no longo prazo”, adverte Zakalski.
“Independentemente da capitalização, o papel da Petrobras sempre será um dos carros-chefe do nosso mercado. De maneira geral, tem de estar na carteira do grande e do pequeno investidor”, analisa.
O consultor Rodrigues também diz acreditar que o momento seja bom para comprar. “As ações estão em um patamar muito interessante, mas o investidor não deve entrar com tudo. Ele deve investir uma parte agora e esperar para ver como se desenrola a capitalização”, afirma.
“Se o investidor tiver paciência e disciplina para esperar a capitalização, ele pode ter ganhos significativos pensando no longo prazo”, comenta Max Bueno, analista de investimentos da Spinelli.
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